sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

INFORMES DE TE&SO – # 6 – Dezembro 2013



INFORMES DE TE&SO – # 6 – 13 de Dezembro 2013 

01 – Somaiê – eventos em SP, MG,  RJ e ES
02 – PES (AyA) – nova pesquisa EXPRESSÕES
03 – TV Visconde de Mauá  - 2 matérias
04 – Solarium HS – Aluguel de Chalé em Visconde de Mauá
05 – Cartas, vídeos e sugestões
06 – extras


01 – Somaiê, pedagogia do observar
Estamos começando grupos em São Paulo e Belo Horizonte, e articulando evento no Rio de Janeiro, visando iniciar a Somaiê no Rio.
Belo Horizonte – 15 de dezembro - http://tesobeaga.blogspot.com.br/
São Paulo – 22 de dezembro  - www.teoriaesomaie.blogspot.com.br

Rio de Janeiro – estamos estudando local e data, interessados se comuniquem

Espírito Santo  – existem pessoas interessadas que estão começando a articular um evento pra início de grupo, interessados se comuniquem
Uma característica dessa nova etapa é a existência de uma Vivência de Campo em Visconde de Mauá antes do grupo se fechar a entrada de pessoas novas, ou seja numa fase aberta da Somaiê. Depois que o grupo passa a uma dinâmica fechada, segue o mesmo caminho da Somaterapia e Somaiê, fazendo vivências mensais e com mais três viagens a campo num período da 12 a 15 meses.
CONVIDAMOS OS INTERESSADOS DE SP, MG, RJ E MG a participarem da Vivência de Campo em Visconde de Mauá  em JANEIRO de 2014.


02 – PES (AyA)
A Pesquisa com a AYAHUASCA segue com novas possibilidades.
Agora com fotos registrando as expressões ANTES e DEPOIS das Sessões...


03 – TV Visconde de Mauá

Festa de Aniversário no Vale do Pavão: aníver do Maori no Vale do Pavão, 15.11.13

 e evento no Centro Cultural de Visconde de Mauá: Flora, Fauna e Paisagem - A Arte de Marlene Lanfredi


 
04 – Solarium HS - Hospedagem e Saunaterapia
Temos um CHALÉ para Casal (com possibilidade de + colchão para mais pessoas) para aluguel de FINAL DE SEMANA e FERIADOS, com ou sem café da manhã.
Veja nosso BLOG pu página no Facebook:
(Cancelamos a Venda de 2 terrenos e iniciamos um novo projeto: POUSADA BIO COLETIVA, detalhes em 2014...)


05 – Cartas, vídeos e sugestões
Se comunique, responda nossos e-mais, informe sugestões de pauta, faça críticas e perguntas, enfim aproveite a interatividade. Quem quiser faça vídeos e nos mande.
IMPORTANTE – está recebendo e-mails REPETIDOS?, então seu nome está duplicado em nossa mala direta, NOS AVISE please, que corrigiremos.
Seu nome foi acrescentado e não se interessa em continuar a receber e-mails = NOS AVISE, que retiramos seu e-mail de nossos envios...


06 - extras
Aqui   vamos  incorporar  textos  interessantes,  que  merecem  ser  compartilhados.  Dessa vez uma postagem de um amigo que foi pra Índia e ao regressar postou esse texto no Facebook: https://www.facebook.com/notes/nei-silva/entre-gurus-sadhus-e-jeca-tatus/671410416213516
 
Entre gurus, sadhus e Jeca tatus

“Money!”, disse-me o velho de longas barbasque recebia as pessoas da interminável fila apontado a tigelaenferrujada. Lancei umas moedas, bateu-me nas costas 3 vezes com seu cajado, e empurrou-mepara fora do pequeno recinto, repetindo o procedimento no infeliz seguinte.Teoricamente eu estava livre das mazelas que portava ao entrar.
Eu estava no templo da poderosa deusaKhali, em HarDwar e, segundo amigos, aquelas magicas pancadas tinham poder dealiviar angústias, medos, doenças, maldições, etc.
O local, a Índia, a Babel da fé,onde os rituais, deuses, cerimonias não carecem manter coerênciaentre si. A saber, determinados Gurus recomendam que não se corte oscabelos, pois são estes, bocas que captam energia cósmica, outros,preconizam a careca, para mitigar a vaidade e, consequentemente, o ego; unsmeditam repetindo mantras, outros em silencio; uns falam em um deus lutador eguerreiro, outros numa energia simples e plena; uns benzem e prometem curasmilagrosas, outros dizem que tudo é passageiro; uns vestem grandesturbantes, outros andam pelados; uns elegem a cor branca para as roupas, outrosa cor vermelha, a cor laranja. Eu, um caipira nestas matérias, e céticode plantãotento apenas sentir a experiência. Sem procurar concordar,discordar, entender. Apenas sentir. Nem sempre consigo.

Mooji
Nesta caminhada que me meti, tive aoportunidade de conhecer gurus, sadhus, babas, e afins. Assisti “satsangs”do simpáticoMooji, um jamaicano que nos remete as reflexões existenciais a coisas simples einquestionáveis como ar, água, luz. Legiões o seguem pelomundo afora. Dele carrego as palavras: "A vida é como o rio Ganges,nãodápara acelerar, ninguém pode parar. Assim, deixe-a fluir, no seu tempo, na suavelocidade natural. Mooji é um verdadeiro poeta!

Prem Baba
Conheci um brasileiro iluminado quepassa parte do ano na Índia e é idolatrado por seguidores do mundointeiro. Ao contrario do jamaicano, o brazuca em seus satsangs (palestras), asvezes, trata de coisas pessoais, e responde as perguntas com prescriçõesde um conselheiro sentimental.
"Fique um ano sem serelacionar!", ouviu-o diz para um infeliz que se queixava de suas relaçõesamorosas. As perguntas são respondidas em bom português, para depois serem traduzidas para oInglês.Imagino o efeito de algumas palavras na babilônica plateia. "Cuidado para nãoser pego na curva", disse displicentemente uma vez, deixando para otradutor a tarefa de informar ao publico o que isto significa.
O resultado é que, para o bem oupara o mal, todo entendem, ou adequam o entendimento ao seu caso particular, emuitos lançam-se em pranto aos seus pés tentando beijá-los.
A catarse se completa com a boamusica e dança que precede e encerra suas falas. Muitas vezes os mantras sãoadaptados às melodias brasileiras como “Que falta me faz um xodó!”.Assim, o conjunto de seu inegável carisma, com o seu rosto de umJesus Cristo nordestino, com a boa Musica “brasileira’, com os corpos dançando,faz com que a multidão caia em transe a cada sessão.

Baba da Caverna
Conheci-o numa visita a uma antiga caverna,que para a minha supressa, tinha eletricidade, e algumas modernidades. Com umdreadlock natural de alguns metros, nos recebeu sem muita cerimonia, nos levoupara o alto da montanha fez uma fogueira, deu-nos uma deliciosa comida quepreferi não identificar os ingredientes. Num frio de zero graus, fezinúmerasestripulias, pulou, dançou, tocou tambor, gritou, riu e.... Mais nada... Nãofalou sobre a vida, nem sobre a morte, nada sobre nossa angustia nem sobre aalegria. Não deu conselhos, nada profetizou. No ponto alto da madrugadao celular do Baba tocou e ele num Inglês perfeito disse: "alooouudaaaarling, estou na montanha com uns amigos", foi de gargalhar. Rimos, eele tambémriu... Um Baba de uma linhagem antiga, que mora numa caverna e usa celular...

Dalai Lama
Passei uns tempos em Dharamsala,terra do refugiado Lama e entendi, um pouco, sobre a sua luta por um Tibetelivre. Tarefa difícil. O acaso me fez assistir uma série de palestrasdeste adorável senhor que iniciou-as pedindo ao público“respeitopara com todas as religiões. Infelizmente, nesta ocasião, passou a maior parte do tempo,explicando termos específicos e técnicos do Budismo tibetano ou,respondendo perguntas sobre o que aconteceu com o corpo de Buddha. O clima dentrotemplo émuito bom, os budistas são calmos e alegres, as crianças (futuros monges) correm e gritamcomo qualquer outra.

Buddha
Fui apresentado àspalavras de Buddha ao tomar parte de um retiro de meditação Vipassana, ondeficamos 10 dias em meditação. Este homem nascido no Nepal, masconsiderado indiano, viveu há 2500 anos e foi de tudo um pouco,psicólogo,filosofo, cientista quântico, músico, poeta, etc. O que ele ensinou,pode ser resumido nas seguintes coisas:
- tudo na vida éimpermanente, seja bom ou seja ruim, um dia passa;
- não podemos esticar o momento bom, nemencurtar o ruim;
- deveríamos sentir as coisas como elas sãoe...só.Simples e preciso.

Butterfly Baba
Conheci este guru vagando pelas pacatasruas da cidade de Hampi, sul da Índia. Nada pregava, nada prescrevia, comele nem física, nem metafísica. Dizia frases incompreensíveisque terminavam com a recorrente sentença: “The butterflies are coming to Hampi!”(as borboletas estão vindo para Hampi). Tentei inutilmente, criar um contextoonde as benditas mariposas seencaixassem, não consegui. Entre uma coisa e outra ele bebia sua garrafa dedestilado e fumava o seu cachimbo. Apenas posso dizer que era uma alegre figura.

O Guru
Se me perguntassem qual destes eumais gostei, não saberia responder. Parece que cada um, ao seu jeito, temum pouco das respostas para as perguntas que nós, nos fazemos. Posso dizer que fiqueitocado pela beleza das cerimonias “milagrosas’, que fui atravessadopela a musica de alguns, que vi coerência nas palavras de sicrano, que ri dairreverencia de beltrano, que bebi da poesia embutida nas reflexõesde fulano. Mas, se eu tivesse de escolher um Guru, eu não hesitaria emescolher um outro, milhares de quilômetros distante destes daqui. Oeleito, um brasileiro chamado “Seu Cesar”. Este elegantesenhor, uma mistura de Luiz Melodia com Seu Jorge, não usa turbante, nãofaz “satsangs”,nãodátapas nas costas, não canta mantras, mas que carrega em si a capacidade deentender a brincadeira que esta coisa chamada vida é. Proprietáriode um restaurante chamado “Jeca Tatu”, no Vilarejo deMaromba (Visconde de Mauá- RJ), ele segue na prática, os preceitos de Buddha mesmo sem os declarar, talvez mesmo sem osaber.: não se afeta com as adversidades davida, trata todos com uma irradiante simpatia; tem uma calma inabalável;ouve antes de falar; e não se abala com as impermanênciasda vida; temsempre, atrás do sorriso, uma palavra sabia e positiva para nosconfortar...
Para que o entendam, cito uma situaçãoque presenciei.
Um cliente não tinha como pagara conta, pois não tinha dinheiro, apenas cartão.
"Deposita na minha conta!",disse ele tranquilo.
O gajo, tão surpreso, quantoeu, anotou a conta num papel que guardou meticulosamente antes de sair.
Perguntei-lhe se temia tomar umcalote.
"Não... O cara vai depositar", dissecom a certeza de um profeta.
"Tem certeza?", cutuquei-ocom o tridente da dúvida.
"Absoluta!", respondeu mostrandoconfiançaem cada sílaba pronunciada.
"Nunca te deram calote?",provoquei.
"Não que eu lembre... Ou saiba... Éque eu nunca confiro direito se depositaram ou não!"
"Mas... e se o cara nãodepositar?... Você não vai saber....", eu disse.
“Não vou saber, nem vou sofrer”!,arrematou filosoficamente.
"Pense comigo”,acrescentou, “Se o caboclodepositar, o dinheiro vai estar lá, pronto."
"Sim...", disse eu, aindaabestalhado e tentando entender a lógicacesariana.
"Se o cara nãodepositar, o dinheiro não estará na conta, porém eu nãosaberei, logo isto não me incomodará."
Genial! Este é o César!

Dizem que Buddha renasce de tempos emtempos, pergunto-me se o César não seria o Buddha brasileiro.
Vale a pena conferir este iluminado esimples homem. Quem o conhece, que emita a sua opinião, quem nãoo conhece, apareça pelas bandas de Visconde de Mauá, praçada Maromba s/n. Na pior das hipóteses, vai desfrutar de seusmaravilhosos licores de cachaça; na melhor das hipóteses,vai degustar de seu humor em dois dedinhos de prosa!

Namastê, Salve, Salve, Hare Hare, Wahre, Hopkunká,Jurley, Amém para os gurus do mundo e Axé para o nosso iluminado Jeca Tatu!
De Nei Silva

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

sábado, 9 de novembro de 2013

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Novembro Somaiê em Sampa e Beagá

Em Sampa dia 10 de Novembro e Beagá em 24 de Novembro

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Orgasmo feminino tem efeito terapêutico (Reich na veia)

20/10/2013 - 17h53

Orgasmo feminino tem efeito terapêutico, sugere pesquisador

DA BBC BRASIL

O orgasmo feminino pode ter um efeito terapêutico. Quem diz é o psicólogo americano Barry Komisaruk, professor da Universidade Rutgers, de Nova Jersey, que já passou 30 de seus 72 anos investigando os benefícios do prazer sexual no bem-estar das mulheres.
Seu último estudo demonstra que o clímax estimula todas as principais áreas do cérebro e tenta encontrar possíveis usos terapêuticos do estímulo vaginal.
No atual estágio, os estudos de Komisaruk estão concentrados em verificar se o prazer sexual pode ajudar no tratamento de pacientes com ansiedade, depressão ou dependências.
Durante sua pesquisa, Komisaruk colocou suas pacientes em câmaras de ressonância magnética com a recomendação de estimular suas partes íntimas até alcançar o orgasmo.
O monitoramento cerebral desse processo o levou a algumas conclusões interessantes, que Komisaruk compartilhou nesta entrevista telefônica com a BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC.
BBC - O que acontece no cérebro de uma mulher durante um orgasmo?
Barry Komisaruk - Há um enorme aumento da atividade. O que averiguamos é que durante o orgasmo há um aumento impressionante do fluxo de sangue e de oxigênio na cabeça, ambos nutrientes muito benéficos para o cérebro.
Como é sua análise do cérebro?
Monitoramos sua atividade durante o clímax e observamos quais zonas são ativadas quando a mulher tem um orgasmo. Já vimos que seus efeitos benéficos chegam a todos os sistemas principais do cérebro. Eu me refiro ao sistema sensorial, ao sistema de coordenação motora, etc.
Seu estudo menciona que conhecer os efeitos do orgasmo na nossa cabeça pode ajudar a superar a depressão, a ansiedade ou o vício. Como?
É precisamente isso que queremos comprovar. Para isso, permitimos que a paciente veja a própria análise de seu cérebro ao vivo. Estamos no processo de averiguar se visualizar os processos de nossa mente ajuda a controlá-la. Há uma zona chamada núcleo accumbens que é a área do prazer.
Essa área é ativada pela nicotina, pelo chocolate, pela cocaína e também pelos orgasmos. A minha pergunta é: podemos ensinar a nós mesmos como aumentar conscientemente a atividade nesse núcleo observando seu funcionamento? Que efeito teria isso em pacientes com depressão ou ansiedade?
Quão conhecidos são os efeitos do orgasmo na saúde?
Praticamente não há estudos. Este é o primeiro que se faz sobre suas consequências sobre o cérebro. O que já se estudou é o resultado do orgasmo no coração da mulher e também os benefícios do orgasmo masculino para evitar o câncer de próstata.
Comprovou-se que as mulheres que tinham mais orgasmos gozavam de uma melhor saúde cardíaca. O estudo em homens mostrou que os que tinham menos orgasmos não haviam liberado substâncias tóxicas que estavam acumuladas na próstata pela ausência de ejaculação. Esse fator os faz mais propensos ao câncer.
Quando acredita que seu conhecimento sobre o cérebro será suficiente para oficializar uma prescrição médica de orgasmos?
Eu já recomendo. Mas para conseguir que isso seja feito de maneira regular são necessárias mais pesquisas. Dependerá das descobertas que façamos no futuro.
É fácil conseguir dinheiro para pesquisar a sexualidade?
É muito difícil. As entidades que financiam são reticentes em dar dinheiro para estudos sobre o prazer e o sexo. Em parte porque enfrentam a pressão social. O governo não quer se envolver com pesquisas sobre a sexualidade por temor de ser criticado com o argumento de que há problemas mais sérios.
Por que está interessado no orgasmo da mulher e não do homem? Há muita diferença entre os dois?
Há mais semelhanças que diferenças. A razão pela qual comecei a me interessar pelo orgasmo feminino foi que encontrei evidências de que o estímulo vaginal tem a capacidade de bloquear a dor sem necessidade sequer de alcançar o orgasmo.
Demonstramos que ambos os prazeres atuam como calmante, mas que o orgasmo é mais efetivo que a simples estimulação.
A partir disso, muitas mulheres me disseram que utilizam a estimulação vaginal para reduzir o mal-estar da menstruação ou a dor provocada pela prática de esportes. E isso funciona para elas.
Então a estimulação vaginal pode aliviar a dor a longo prazo ou somente a curto prazo?
Meus estudos somente conseguiram estabelecer que o orgasmo reduz a dor menstrual imediatamente e pode ter um efeito por horas.
O alívio das dores nas costas é outro efeito benéfico da estimulação vaginal e dos orgasmos.

de http://www1.folha.uol.com.br/bbc/2013/10/1359503-orgasmo-feminino-tem-efeito-terapeutico-sugere-pesquisador.shtml  

(Reich foi muito além de seu tempo, e aos poucos a ciência reducionista vai comprovando suas teorias,
mas Freire e a somaiê faz tempo que também mantém seu pensamento VIVO e disponível pros rebeldes....
Rui Takeguma 
 
 
)

domingo, 13 de outubro de 2013

Palestra Inteira = LIBERDADE E EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA

Estamos disponibilizando a palestra inteira (não gravamos o ótimo debate).
Liberdade e Expansão da Consciência
com Dr. José Ângelo Gaiarsa, Dr. Wilson Gonzaga e Rui Takeguma.  (Gaiarsa faleceu um mês depois deste evento...)
17.setembro.2010 no Espaço Cultural Tendal da Lapa SP



Veja nesse link os pequenos vídeos que estavam publicados..: http://pesayahuasca.blogspot.com.br/2010/10/17-de-setembro-de-2010-sp.html

Aqui o DVD a venda: http://conversa-acoes.blogspot.com.br/2011/11/dvd-pes-aya-01-palestra-com-wilson.html?showComment=1381701427595#c2105752607194181146

E aqui os 3 vídeos que formam a palestra completa:





segunda-feira, 23 de setembro de 2013

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Pesquisa da Ayahuasca

VOLTAMOS A ATUALIZAR NOSSO BLOG, COM 3 VÍDEOS...

www.pesayahuasca.blogspot.com.br

detalhes do funcionamento da SOMAIÊ



Somaiê
pedagogia do observar

          A Somaiê nasceu como vertente da SOMA, uma terapia anarquista, criada por Roberto Freire. Ao longo de 12 anos a Somaiê passou por mudanças variadas, dentre elas a incorporação da obra do neurocientista chileno Humberto Maturana, a Biologia do Conhecer. Essa junção de teorias tem sido nosso paradigma na proposta de uma pedagogia e dinâmica de grupo com características únicas.


          Entre os dias 11 e 15 de maio realizamos no Vale do Pavão, na região turística de Visconde de Mauá – RJ um seminário de Somaiê e Te&So convocado por mim e com a participação do núcleo de Somaiê de Belo Horizonte (Camilo, Lucas e Bruno – que se afastou logo em seguida da formação). Nesse seminário definimos novas diretrizes na forma da Somaiê. Esse encontro também marca o inicío de uma nova evolução da Somaiê, de uma coisa vagabunda nasce a pedagogia do observar.

          Pelas experiências que tivemos com os últimos grupos de Somaiê: em Belo Horizonte e em São Paulo, e por outras condições que remontam um contexto mais amplo, mudanças estruturais estão sendo construídas para 2013.          O processo pedagógico e terapêutico que propomos com a Somaiê dura em torno de 18 a 24 meses, e se caracteriza por uma organização e estrutura.

Organização:

         São 4 fases diferentes: Aproximação, Aprendizado, Aprofundamento e Pedagogia para a vida (Cadeiras quentes).
         Em cada fase acontecem as atividades mensais que compõem a estrutura abaixo descrita, porém em dois meses de cada fase trocamos a estrutura por duas atividades marcadas antecipadamente com os grupos: VIVÊNCIAS EM VISCONDE DE MAUÁ e ENCONTROS DE TE&SO.

Estrutura:

- atividades com o somaterapeuta e equipe técnica: São 20 horas de atividades mensais, sendo que 12 horas são concentradas em UM FINAL DE SEMANA POR MÊS e 8 horas distribuídas semanalmente. Quando o somaterapeuta mora na mesma cidade do grupo, elas podem ser mais diluídas, conforme disponibilidade do terapeuta e consensos do grupo.
No decorrer dos 20 meses do grupo
que 9h são de VIVÊNCIAS conduzidas pelo somaterapeuta ou co-terapeuta, 2h são de dinâmica de organização em que o grupo faz uma leitura sobre suas produções autogestivas e 1h de leitura sobre a prática da capoeira mensal. As 8h restantes são de TREINOS DE CAPOEIRA ANGOLA conduzidos pela equipe técnica, tendo cada treino semanal a duração de 2 horas. Em Belo Horizonte essas 8h serão conduzidas pela equipe de formação. Em São Paulo, veremos como adequar a proposta com capoeiristas, devido a ausência de formandos da Somaiê atualmente na cidade.

- atividades entre o grupo: Nessas atividades não há a presença do somaterapeuta e co-terapeuta. São duas atividades, GRUPÃO e CAPOEIRÃO, sendo que os grupões começam a partir da 2ª fase e os capoeirões na 3ª fase. Os GRUPÕES são reuniões mensais (dependendo do momento do grupo podem ocorrer com maior periodicidade) para os membros vivenciarem suas relações sem a liderança dos terapeutas e com organização a ser criada autogestionariamente. O CAPOEIRÃO é uma atividade voltada para treinos de capoeira angola.


AS QUATRO FASES DA SOMAIÊ

-  Aproximação: é a fase INDIVIDUAL da Somaiê, ou seja, começa a acontecer a medida que interessados na técnica começam a vivenciar as propostas da terapia, porém as atividades estruturais ainda não tem uma forma definida. Tanto a quantidade de Vivências, como o pagamento seguem definições do terapeuta adequando as potencialidades da técnica conforme a quantidade de participantes. Esta fase tem uma duração variada, depende dos participantes desejarem assumir as atividades coletivamente, isso é verificado pelo terapeuta – sempre buscando o consenso com os participantes. Ao final dessa FASE acontece a primeira VIVÊNCIA EM VISCONDE DE MAUÁ, e antes disso um Encontro de Te&So.

- Aprendizado, nesta fase o grupo começa a experimentar a autogestão na estrutura, porém continua aberto a entrada de novos membros. Começam as atividades do GRUPÃO. Esta fase pode durar entre 2 e 4 meses. A passagem desta fase para a próxima dependerá totalmente do amadurecimento da dinâmica, ou seja, do aprendizado básico da autogestão, que pode ser exemplificado no pagamento coletivo e no cumprimento de horários. Quando o grupo se fecha a pessoas novas, acontece a 2ª Vivência de Visconde de Mauá.

- Aprofundamento: Nessa fase só participam pessoas que participaram ao menos 2 meses da fase anterior (ou seja, a 2ª Vivência em Visconde de Mauá e mais um mês). Começam as atividades de CAPOEIRÃO. Esta fase é a mais longa do processo da pedagogia do observar, variando a duração entre 8 e 12 meses. As vivências aprofundam o processo de diagnóstico de problemas e servem de um laboratório para os participantes vivenciarem outras formas de perceber a realidade. É muito comum acontecerem crises individuais e da autogestão coletiva e somente com esse amadurecimento se pode alcançar a próxima etapa. Nessa fase a viagem a Visconde de Mauá pode acontecer em qualquer momento a ser definido pelo grupo junto ao terapeuta.

- Pedagogia para a vida (Cadeiras quentes): Depois de mais ou menos 15 meses de convívio, envolvimento, trocas e percepções diversas com sinceridade vivencial, potencializado com três Vivências de Campo e atividades variadas acontecidas nos Encontros de Te&So, é momento do grupo voltar-se para cada membro individualmente. A Cadeira quente é um processo inspirado nas hot seats da Gestalterapia e na própria cadeira quente da Soma, em que todo o grupo fica em foco a cada vivência, ou seja, cada membro do grupo terá seu momento de cadeirado, inclusive o somaterapeuta, co-terapeuta e assistentes. Esse é o momento de radicalizar na percepção do multiverso criado pela soma dos universos de cada participante. Enquanto nas fases anteriores o conteúdo político era vivenciado no cotidiano da Somaiê, na Cadeira quente o caminho da objetividade-entre-parênteses é levado a prática final. Após todos os membros do grupo passarem pela cadeira, somaterapeuta e equipe técnica, é momento de finalizar o processo terapêutico com a quarta e última Vivência de Campo e depois, o último Encontro de Te&So.


SOBRE OS
ENCONTROS DE TE&SO

         Esses encontros nasceram em 2005 como a primeira das modificações estruturais da técnica. Foram uma evolução do Curso de Pedagogia Libertária criado nas Casas da Soma de SP e RJ, da década de 1990 a 2000. Servem de uma ponte entre a dinâmica dos grupos com a sociedade em geral. Servem de um aprofundar no aprendizado libertário com profissionais de áreas diversas. E voltam nessa nova fase da Somaiê, pedagogia do observar com uma função de melhor aproveitar a Biologia do Conhecer e suas nuances Entre 2010 e 2012 ficaram em segundo plano e fizeram falta nos últimos grupos. Principalmente a relação com o Jornal Tesão mostrou as fraquezas do viver autogestivo dos grupos, pois faz parte dos Encontros do Te&So aproveitar a voz impressa desse jornal (criado em 1994 e renumerado em 2002) como uma explicitação política e um brincar de produção editorial.

Rui Takeguma, setembro de 2013, modificando texto de maio/2013 de Lucas Salazar.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

A PRIMAVERA da SOMAIÊ e Te&So



A PRIMAVERA da  SOMAIÊ e Te&So
            22 de Setembro recomeçamos a Somaiêem São Paulo e Belo Horizonte. Ano de fermentação, parece que os dois últimos grupos da SOMAIÊ, um em Beagá e outro em Sampa, coincidiram em não terminar o processo da terapia. Pois propomos que os grupos passem por quatro estágios, Beagá em 2012 não terminou o 4º estágio (Fase D), e o grupo de Sampa não chegou a este 4º estágio. Crises propícias à renovação, e como uma Fênix, ressurgida das cinzas, nossa equipe de terapeutas refaz a técnica e proposta. Mudamos o subtítulo de UMA COISA VAGABUNDA, para PEDAGOGIA DO OBSERVAR. Isso foi em maio de 2013.
            Mas algo faltava, dos atuais 3 somaterapeutas (em maio éramos quatro) num consenso silencioso esperamos a chegada da PRIMAVERA pra reiniciar a técnica no Brasil. Coincidências a parte, o CONTEXTO falou mais alto. O Brasil precisava ACORDAR. Usando essa simbologia recente para as manifestações de JUNHO de 2013, em que FINALMENTE A INDIGNAÇÃO POPULAR CHEGA AS RUAS. Claramente com a força do movimento anarquista e alternativo, e com a bola inicial do Movimento Passe Livre de São Paulo. Sem dúvida com a força libertária da comunicação via internet. Mas principalmente uma indignação de todas as esferas: PRECISAMOS MUDAR.
            Assim como Roberto Freire adaptou a força histórica da ciência reichiana com a força política permanente do anarquismo e gerou o ANARQUISMO SOMÁTICO na década de 90 (do século/milênio passado); não podemos ficar parados no tempo e, 30 anos depois, ficar ainda fazendo SOMA, UMA TERAPIA ANARQUISTA. Tem mercado? Tem eficiência? Tem utilidade? Claro que sim... Não só porque meu ex-companheiro João da Mata continua a fazer essa papel histórico, como ainda hoje existem pessoas fazendo o que Reich foi experimentando em seu viver e MUDANDO (vegetoterapia, orgonoterapia, e depois, por seus discípulos bioenergética e etcs). Mas meu caminho se espelha ao do Freire, que morreu dizendo que era que nem bicicleta, que se parar, cai. Ou seja, é no movimento e mudança que tiramos a força pra continuar a mudar a técnica e adapta-la ao fluir da PONTA DA HISTÓRIA.
            Esse ano, a SOMAIÊ e Te&So conseguiram, pela primeira vez na nossa história, adquirir uma SEDE PRÓPRIA. Mas não podia ser uma sede comum, tinha de ser um espaço pra propiciar o CRESCIMENTO DE NOSSAS PESQUISAS, multiplicando nosso leque de áreas e FECHANDO O CICLO na pesquisa das 3 ecologias.
            Desde a década de 90, usávamos as referências das 3 Ecologias do filósofo francês Gatarri pra explicar nossa área de atuação. A SOMA ou SOMATERAPIA de Freire era explicitamente uma pesquisa em ECOLOGIA SUBJETIVA ou MENTAL. Com a pesquisa do Curso de Pedagogia Libertária iniciado no TESÃO, a Casa da Soma de São Paulo (1993-2000) a SOMA entrou na ECOLOGIA SOCIAL. (*). Mas nesse Fluir, foi com o Te&So em 2004 que realmente faço a SOMA/SOMAIÊ entrar radicalmente neste segundo nível da ecologia.
            Esse ano, com o SOLARIUM e PAPPavão (Preservação de Água Pura do Pavão) que entramos definitivamente na ECOLOGIA AMBIENTAL. Ou seja, se agrega a esse ano a novidade das pesquisas que geram a sobrevivência e manutenção do humano/espécie: a alimentação, a bioconstrução e permacultura. Assim, falar em TERAPIA já era pouco pra nossa pesquisa, na década de 90, precisávamos enveredar pra PEDAGOGIA.  Mas essa prisão reducionsita dos rótulos me fez chamar por bons anos nosso trabalho como COISA VAGABUNDA, uma radicalidade na beira do anti-marketing.
            Enfim, nossa Primavera da SOMA é assumir a importância das neurociências a questionar e reafirmar a poesia como definitivo pra romper com a ORIGINALIDADE ÚNICA do Freire e da SOMA e radicalizar ainda mais na pesquisa das POTENCIALIDADES MÚLTIPLAS advindas do choque que criei ao misturar Roberto Freire com Humberto Maturana (da Biologia do Conhecer). Mas agora TEMOS TERRA, FLORESTA e NASCENTE, ou seja, água limpa. Que potencializará nossa BASE DA CAPOEIRA ANGOLA, com AS ASAS DA AYAHUASCA. Ou voltando a terminologias mais clássicas, FINALMENTE CRIAMOS RAÍZES PRA PODER VOAR (pedagogia libertária).
            Enfim, esse MANIFESTO de SETEMBRO de 2013, tem uma NOVA FORMA PRA POTENCIALIZAR NOSSO ATUAL CONTEXTO. NASCE esse mês o TV SOMA (uma evolução das pesquisas em Conversa-Ações) (**).
            Mas este final do Manifesto tem que acontecer na inauguração do TV.SOMA:



Rui Takeguma, 09.09.2013, Vale do Pavão – Visconde de Mauá 
(vídeo #0 gravado em 13.09.13 e vídeo #01 gravado em 15.09.13)



(*) Nosso Coletivo Anarquista Brancaleone, do qual fui fundador, já estava atuando nesse ambiente, porém era voltado pra equipe de terapeutas e não para os clientes, participantes dos grupos. No frutífero Curso que gerou mais um dos livros de Freire e agregou centenas de pessoas por quase uma década de pesquisas, com renomados palestrantes, foi também meu “bode expiatório” pra me separar do Freire, pois não aceitei seu recuo na pesquisa e investimento dos outros terapeutas no meio acadêmico, desistindo da radicalidade e independência (insegurança) da Pedagogia não acadêmica e não institucionalizada. Assim, me afasto do Brancaleone em 2000 e do Freire em 2002.

(**) Devido às minhas críticas ao grande projeto da ESTRADA-PARQUE DE CAPELINHA-VISCONDE DE MAUÁ, fui ameaçado de morte por documentar em BLOGs e no JORNAL TESÃO as contradições entre o projeto e o que foi construído (na primeira fase da RJ-163, este ano estão ainda completando o trecho da RJ-151). Quase fui linchado numa manifestação popular de poucas pessoas (60 pessoas, grande parte manipulada por falsas informações de associações trambiqueiras que fazem a Governança local), e vieram CALÚNIAS e DIFAMAÇÕES anônimas em cartazes distribuídos em toda a região. Enfim, isso gerou o TV MAROMBA (vejam detalhes nesse DVD que criei pra documentar em vídeo as falcatruas dessa farsa e que distribuí mais de 100 unidades, pras pessoas assistirem na TV em casa =  TV MAROMBA#0) e que após um ano, modifico em TV.Mauá e TV.SOMA.